Há um filme de suspense, com um elenco numeroso e cheio de gente conhecida - como Toni Collette, James Franco, Kerry Washington e Giovanni Ribisi - , que passou despercebido e não chegou sequer perto dos canais de TV paga. Trata-se do filme A Garota Morta (The Dead Girl), lançado em 2006, embora algumas fontes o creditem como de 2007.
Ironicamente, a "garota morta" do filme é justamente a nossa saudosa Brittany Murphy, num destacado papel dramático e numa de suas primeiras tentativas de se livrar do estigma de atriz de comédias românticas.
O filme fecha aquela fase de muita popularidade e evidência que Brittany teve na mídia, inaugurando uma fase muito estranha de sua vida. Depois desse filme, Brittany ficou bem menos em evidência na mídia, com problemas na vida profissional e amorosa, até ocorrer a conhecida tragédia de 2009.
No entanto, em muitos casos papéis trágicos poderiam "exorcizar" tragédias pessoais. Não dá para entender por que o filme, com tanta gente conhecida e em evidência - é só notar o que vários de seus atores estão fazendo hoje para confirmar esta tese - , não conseguiu algum sucesso e nem sequer chegou, por exemplo, à televisão brasileira.
Se o título A Garota Morta é pesado demais para ser exibido, por exemplo, num programa como Super Cine, da Rede Globo de Televisão, o filme poderia ser exibido com outro título, como O Mistério de Krista, já que Krista é o nome da personagem de Brittany.
Com toda certeza, se o filme tivesse feito sucesso, Brittany Murphy não teria sofrido sua tragédia. Parece contraditório, mas Brittany, ao fazer um papel de falecida, já teria comovido os fãs e haveria toda aquela energia emocional e mesmo orações para que ela tivesse longa vida.
Se, em 2009, o Super Cine tivesse exibido, em vez de A Agenda Secreta do Meu Namorado (Little Black Book), o suspense The Dead Girl, seria muito provável que os fãs brasileiros já vibrassem pela longa vida de Brittany. Eu mesmo teria orado muito por ela. A gatinha faz muita falta.
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