O filme The Brittany Murphy Story está previsto a ser transmitido no canal Lifetime (da Sony) no próximo dia 06. No caso da TV brasileira, deve levar um tempo e talvez até competir com Something Wicked, derradeiro filme da saudosa atriz, nas exibições na TV paga.
Mas antes da data da exibição, o filme está dando o que falar. Houve ameaça de processo judicial feita pelo pai de Brittany, Angelo Bertolotti, indícios de que o enredo da dramatização sugere que a atriz faleceu envenenada, entre outras coisas.
"Lifetime lançou o primeiro trailer de seu mais recente filme biográfico The Brittany Murphy Story. Pelo que vimos, a produção de baixo orçamento, feitaa para a TV, não parece muito promissora. Na verdade, parece terrível. Para começar, Amanda Fuller (do seriado Last Man Standing) nada parece com a finada atriz (que morreu de parada cardíaca em 2009). Há também uma cover dolorosamente lenta de "What Is Love" (sucesso de Haddaway), que joga sobre vinhetas melodramáticas que parecem sugerir que a atriz foi assassinada. Mas a parte mais frustrante sobre o clipe é a abundância de perucas muito baratas (...)".
É possível que Amanda Fuller, a nosso ver, tenha dado conta do recado, como atriz que cumpre um roteiro e desempenha uma personagem descrita nele de forma exemplar. Amanda tem quase o mesmo tempo de carreira que a própria Brittany. Mas é difícil, para Amanda, fazer uma personagem peculiar como a Brittany foi, com seus trejeitos, seus gestos e seu rosto peculiar.
Brittany tinha um modo de gesticular, de balançar o rosto, sorrir, olhar. Até mesmo quando estava zangada e balançava a cabeça gritando contrariada era deliciosa de se ver. Ela tinha uma personalidade própria, peculiar, daí ter sido tão complicado seu falecimento que o grandioso talento dela e seu radiante senso de humor foram ofuscados por sua tragédia prematura.
E é muito difícil entender a tragédia de Britt, vendo que, de um lado, há o enigma da "morte natural" estranhamente atribuída a uma jovem e vigorosa atriz de 32 anos, muito jovem (quem viu os últimos filmes nota-se ainda o jeitão de garotona da Britt) e, de outro, um possível assassinato por envenenamento vindo de algum maníaco, mafioso, desafeto de Simon ou complô político etc.
Nessa neutralidade toda, o fim da promissora vida de Brittany Murphy - atriz talentosa e esforçada e também uma dedicada produtora e uma cantora fantástica - , uma showwoman que faz muita falta hoje, tornou-se um grande mistério. Essa tragédia complicou as coisas e também fez desse mistério uma complicação.
Se essa tragédia não tivesse acontecido, quem sabe Britt estaria ao lado de seus ex-colegas de As Patricinhas de Beverly Hills, participado de seriados como Two and a Half Men e The Exes ao lado de seus respectivos amigos Ashton Kutcher e Donald Faison e ter marcado sua doce presença no Comic Con deste ano, em San Diego?
Isso sem falar que, no lugar da irregular Lady Gaga, saberemos quem teria sido a cantora do tema de Sin City 2: A Dama Fatal (Sin City: A Dame to Kill For), recém-lançado: a nossa inesquecível grande menina Brittany, que teria feito mais uma vez a Shellie do filme de 2005.
Comentários
Postar um comentário