APESAR DO JEITO ALEGRE, BRITTANY MURPHY TEVE SITUAÇÕES TRISTES EM SUA VIDA, QUE CULMINARAM EM SUA TRAGÉDIA PREMATURA.
É simplesmente muito triste ver que Brittany Murphy, que parecia expressar uma grande alegria e entusiasmo e tinha um talento ímpar e bastante intuitivo, tenha vivido pouco tempo e tendo sofrido adversidades lamentáveis e estranhas.
Entre alguns fatos que sabemos é que Brittany sofria de sopro cardíaco, o que a impedia de tomar certos remédios que fariam disparar o batimento cardíaco, e confirma o fato de que ela nunca usou qualquer tipo de droga ilícita, como cocaína, a droga atribuída por muitos de seus acusadores, muito desconfiados com a alegria eufórica que ela se manifestou em várias ocasiões e com a magreza aparentemente preocupante que a atriz demonstrou em várias ocasiões.
Outro fato é que, quando Britt era ainda adolescente, sua mãe, Sharon Murphy, estava sofrendo de câncer de mama, doença contraída porque a genitora fumava muito cigarro - hábito herdado pela filha - , e estava fazendo quimioterapia na época em que a garota decidiu se tornar atriz, embora fosse coincidência que esse interesse se desse em tal ocasião. Brittany queria mesmo ser atriz e cantora porque desde os 12 anos considerava estas atividades a sua vocação.
Sharon Murphy trabalhou em uma rede de lojas que vendia utensílios de cozinha e que atuava em três Estados dos EUA, incluindo Nova Jersey, onde Britt, nascida em Atlanta, Georgia, foi criada (na cidade de Edison). Brittany inicialmente colaborou atendendo telefonemas e agendando compromissos, e, tendo apenas nove anos na ocasião, modificava o timbre para parecer uma jovem adulta. Britt se ofereceu para tal tarefa por vontade própria.
Pouco após se projetar no sucesso pelo filme As Patricinhas de Beverly Hills (Clueless), ainda em 1995, Brittany se envolveu em um acidente de carro, no qual saiu ferida. Foi um dado irônico, se percebermos que, no referido filme, a personagem Tai sofre um pequeno acidente caindo na escada, sem se ferir. Mas, no acidente real, Brittany sofreu sequelas, que exigiram tomar remédios pelo resto da vida, e ela teve que operar o nariz.
Segundo o Hollywood Reporter, Brittany teve condições para saber do passado sombrio do então noivo, Simon Monjack, em 2007, mas ela se manteve iludida com o suposto perfil culto do cineasta inglês, que havia dirigido e produzido um filme nunca oficialmente lançado, Two Days, Nine Lives, em 2001, que havia sido um fracasso comercial, por sua trama soar superficial e pretensamente complexa. Mas Brittany permaneceu por muito tempo iludida com Simon, achando que ele iria melhorar sua conduta.
O filme de 2001 tem um enredo voltado à luta de um viciado em drogas pela recuperação. Por ironia, há indícios de que Simon Monjack era usuário de cocaína, e, com dívidas astronômicas que, em dólares, atingiram seis dígitos, ele também estava endividado de traficantes da droga, e existe uma hipótese de que ele teria ingerido um trago da mesma para envenenar Brittany, depois de semanas tentando induzi-la a tomar mais remédios, devido à paranoia que ele incutiu na mente da esposa.
Simon era acusado de manipular e controlar Brittany. Depois do breve clima de "namoro de colégio", que o casamento dos dois parecia expressar publicamente entre 2007 e 2008, a relação parecia se "esfriar", embora parecesse estável e aparentemente tranquila, acrescida do convívio de uma cadelinha chamada Clara, da raça maltesa.
Na última entrevista dada à TV, em 01 de dezembro de 2009, durante a premiére de Do Outro Lado do Corredor (Across the Hall), Brittany Murphy, mais magra e com um visual "vamp", afirmou que seu desejo para 2010 seria "ter um filho" com Simon. Mas, após uma aparição em um evento de moda dois dias após a premiére, ela sumiu até que tornou-se notícia ao morrer, na manhã de 20 de dezembro de 2009.
Nos últimos dias, Brittany comprava remédios prescritos usando o pseudônimo de Lola Manilow. Segundo o Hollywood Reporter, Sharon e Simon, em algumas vezes, compravam remédios para ela usando os próprios nomes da mãe e do marido da atriz.
Brittany Murphy teria demorado para ser levada ao hospital Cedars-Sinai Medical Center, em Los Angeles, e isso quando ela já estava agonizante. Simon relutou em levar Britt ao hospital alegando que isso atrairia os tabloides sensacionalistas, que definiriam a atriz como uma "drogada". Depois da morte dela, Simon também recusou a fazer a autópsia do corpo dela.
Com base no que desconfiaram o pai da atriz, o já falecido Angelo Bertolotti, e um dos filhos deste, Jeff Bertolotti - que afirmava ter tido ótimas relações com a atriz, mas lamentava não tê-la visto durante muito tempo antes dela morrer - , Brittany teria sido assassinada por envenenamento por uma "terceira parte", possivelmente um traficante que teria dado ordens a Simon para executar o crime. Note-se que Simon morreu da mesma forma, em 23 de maio de 2010, que a esposa.
Simon Monjack, segundo tais desconfianças, teria decidido não enviar Brittany para hospitais para evitar ser desmascarado, uma vez que Jeff desconfia que Simon tinha um caso de amor com a sogra e teria usado o casamento com Brittany para fugir da Grã-Bretanha, onde chegou a ser preso por passar cheque sem fundo e para renovar o visto de passaporte para os EUA do cineasta, que estava vencido.
Com base nesta hipótese, Simon teria investido na morte gradual da esposa para, juntamente com o envolvimento amoroso com Sharon Murphy, obter a herança da atriz, estimada em cerca de US$ 1,2 milhão, correspondente, hoje, a R$ 6 milhões. No testamento de Brittany, Sharon consta como única herdeira, na hipótese da filha morrer primeiro. E Simon, conforme essa hipótese, iria pegar carona se relacionando com a sogra, para obter essa fortuna.
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