IRONICAMENTE, BRITTANY FALECEU DEPOIS QUE PASSOU MAL EM UMA BANHEIRA, COMO NA CENA DE FLASHES DE UMA PSICOSE.
Há exatos cinco anos, neste mesmo horário, Brittany Murphy, ao acordar, sentiu-se fortemente mal. Eram oito horas da manhã em sua mansão em Hollywood Hills, bairro nobre de Los Angeles, e 14 horas da tarde, no horário de Brasília.
Ela estava tomando banho, em sua banheira, quando sentiu um ataque cardíaco. Ironicamente, uma trágica cena similar, com a própria atriz, era transmitida nos cinemas de então pelo filme Flashes de uma Psicose (Deadline), último filme lançado com a atriz ainda viva e que teve que mudar as fotos dos pôsteres promocionais, para não fazer alusão à tragédia.
Tendo presentes o marido, o produtor inglês Simon Monjack, e a mãe da atriz, Sharon Murphy, Brittany estranhamente sentiu um mal estar incontrolável. "Mãe, estou morrendo", teria sido a última frase de Brittany, antes de ficar inconsciente.
Ela teria morrido depois que chegou ao hospital. Provavelmente, porém, teria sido pela demora no socorro, talve Britt tivesse sido salva se o socorro tivesse sido bastante ágil. Ela teria sofrido o efeito de uma dose excessiva de remédios controlados.
HIPÓTESES SUSPEITAS
Várias hipóteses giram em torno desse falecimento. A hipótese inicial de "morte natural" nem chega a ser verossímil, pelo fato de Brittany ter sido jovem, com apenas 32 anos de idade e uma aparência bem jovial. Com a mesma idade, a canadense Emmanuelle Chriqui, era eleita a mulher mais desejável pelo portal Ask Men, poucos dias depois.
Mas suspeitas de assassinato por envenenamento - provavelmente com alguma adição de veneno de rato ao remédio que Britt tomava, por conta de um problema cardíaco - e mesmo o marido Simon Monjack foi considerado suspeito em uma das hipóteses.
Em 2013, um exame solicitado pelo pai da atriz, Angelo Bertolotti - antigo colaborador de grupos mafiosos e brigado com a mãe de Britt, Sharon Murphy, com quem Angelo teve apenas um romance que terminou quando a famosa filha ainda era bebê - indicou que o corpo de Britt apresentava substâncias de metal pesado e outros elementos químicos presentes em veneno de rato.
Segundo Angelo, Brittany e Simon - morto em maio de 2010 - teriam sido mortos por uma "terceira parte" que teria estado com o casal na véspera da tragédia da atriz. Angelo chegou mesmo a suspeitar de um atentado contra o casal. Um veículo da imprensa sensacionalista chegou a supor que havia um "maníaco" em Hollywood que teria se envolvido com a morte de Brittany.
Na hipótese de Brittany e Simon terem sido assassinados por uma terceira pessoa, o que se infere que a tragédia tenha alguma relação com Simon, que teria problemas com drogas e, antes de se casar com Britt, já havia sido preso por usar cheques sem fundo, na Inglaterra. Ele já era divorciado de uma jornalista britânica.
Neste caso, a tragédia de Brittany teria sido uma advertência para Simon, além de uma suposta "queima de arquivo", e Simon teria sido assassinado em circunstâncias parecidas, meses depois, como conclusão de um "acerto de contas" contra ele. É notório que Monjack teria morrido ingerindo remédios parecidos com os de Brittany.
Na hipótese de Simon ter assassinado Brittany, há a possibilidade dele ter matado a sua esposa, depois que ela soube que o produtor e roteirista teria usado a conta corrente da atriz para repassar dinheiro para duas ex-namoradas do inglês, com quem ele teve um filho cada.
Neste caso, Simon estaria traindo Brittany e teria se casado com ela por dinheiro, como um "trampolim" para ele ingressar em Hollywood. A infidelidade de Simon é notória que ocorreram rumores de que ele estava assediando a própria sogra, aproveitando que os três moravam juntos na mansão.
CASAMENTO INFELIZ
Fosse a hipótese da tragédia, o que se sabe é que tudo se relacionou com o casamento de Brittany Murphy com o roteirista inglês, de personalidade problemática e instável, infiel e pouco inclinado à felicidade conjugal com a atriz.
Com a relação, a carreira de Britt, que alcançava um ponto significativo de ascensão, depois do sucesso de Sin City - Cidade do Pecado (Sin City), de 2005, de Happy Feet - O Pinguim (Happy Feet), de 2006, e dos seus primeiros sucessos como cantora, duas covers da trilha de Happy Feet e sua participação na música "Faster Kill Pussycat", do DJ inglês Paul Oakenfold.
Entre 2002 e 2006, Brittany se ascendeu de forma bem expressiva, participando como atriz convidada do Saturday Night Live, comparecendo a premieres de filmes que não tinham ela no elenco (como Ricky e Bobby - A Toda Velocidade (Talladega Nights) e De Repente 30 (13 Going on 30)) e eventos da MTV e Nickelodeon.
Ela havia contracenado com atores que estão em evidência até hoje, como seu ex-namorado Ashton Kutcher, Dakota Fanning e Jessica Alba, tornando-se amiga dos três. Brittany também fazia suas sessões de modelo, sendo capa de uma edição da Cosmpolitan norte-americana e sendo garota-propaganda da marca de jeans Jordache.
Tudo ocorria bem até que Brittany, em sua passagem na Inglaterra - ela protagonizou o filme Amor e Outros Desastres (Love and Other Disasters), produção inglesa e francesa - . conheceu o misterioso Simon Monjack.
Aí, estranhamente, a vida declinou. Seguindo a frase "tão longe, tão perto", Brittany morou em Hollywood Hills e se distanciou do primeiro escalão de Hollywood. Passou a fazer filmes de menor expressão e foi boicotada para o elenco de Happy Feet 2, quando os executivos da Warner pediram uma outra atriz para dublar a Gloria e a cantora Alecia Moore, a Pink, foi escolhida pela produção.
E isso já em 2009. Brittany - que chegou a exercer atividades de produtora com o filme A Garota do Rámen (The Ramen Girl), de 2008 - , nessa época, procurava mudar radicalmente sua imagem de atriz de comédias românticas e passava a fazer filmes de suspense e terror que, embora de menor expressão, valorizavam seu talento.
Com isso, foi divulgada recentemente a informação dos produtores do filme Algo Maligno (Something Wicked), último filme finalizado com Brittany no elenco, que o desempenho da atriz foi "arrepiante", o que confirma o reconhecimento do grande talento que ela foi em seus 18 anos de carreira.
LUTO INTERMINÁVEL
Contrariando casos como os de Paul Walker e Philip Seymour Hoffman, que tiveram tragédias graves mas são postumamente mais destacados pelas suas atuações - os filmes com Walker, sobretudo os da série Velozes e Furiosos (Fast & Furious), são constantemente reprisados na TV paga - , a tragédia de Brittany se sobressaiu à sua carreira.
A culpa disso tudo é da imprensa sensacionalista - definida, nos EUA, como "imprensa amarela" (yellow press), enquanto no Brasil é chamada de "imprensa marrom", mas em ambos os casos relativas ao papel jornal de baixa qualidade que se "amarela" (ou se "marroniza") rapidamente - , mais preocupada em cobrir escândalos do que transmitir informações.
Até hoje só se fala da tragédia de Brittany Murphy. Ela se tornou "atriz de um drama só", a tragédia de 20 de dezembro de 2009, que poderia até ser evitada, a exemplo da quase tragédia com a sub-celebridade brasileira Andressa Urach.
Com as tecnologias de atendimento hospitalar, Brittany tinha tudo para apenas ter passado mal, ainda que em estado grave e até sofrendo um período de coma, e se recuperado ainda que de forma lenta. A atriz quase ficou órfã de mãe, já que Sharon Murphy, em 1991, teve câncer de mama e fez quimioterapia numa época em que tais tratamentos não eram considerados bem-sucedidos.
Possivelmente, Brittany faleceu pela demora no socorro, talvez até pela hesitação natural da mãe, assustada com o repentino ataque cardíaco da filha, da qual se diagnosticou, como causas da tragédia, uma ocorrência simultânea de anemia e pneumonia, além de várias infecções no organismo.
Acredita-se que tais problemas poderiam, mesmo assim, terem sido resolvidos. Perdemos uma atriz fantástica, uma showwoman, com talentos para fazer dramas psicológicos, para cantar e até compor (Brittany pensava em ser compositora), dançar e fazer sessões de moda. Sua personalidade era divertida e alegre, e Brittany tinha muita alegria de viver.
Mas o luto interminável através da incessante cobertura da imprensa sensacionalista, que até hoje explora de maneira leviana a tragédia de Britt, impede que relembremos seu perfil adorável, que mais parecia de uma garota esperançosa e alegre, cheia de potencial e da qual se esperaria um futuro brilhante e próspero, que um casamento no meio do caminho acabou interrompendo por definitivo.
Há exatos cinco anos, neste mesmo horário, Brittany Murphy, ao acordar, sentiu-se fortemente mal. Eram oito horas da manhã em sua mansão em Hollywood Hills, bairro nobre de Los Angeles, e 14 horas da tarde, no horário de Brasília.
Ela estava tomando banho, em sua banheira, quando sentiu um ataque cardíaco. Ironicamente, uma trágica cena similar, com a própria atriz, era transmitida nos cinemas de então pelo filme Flashes de uma Psicose (Deadline), último filme lançado com a atriz ainda viva e que teve que mudar as fotos dos pôsteres promocionais, para não fazer alusão à tragédia.
Tendo presentes o marido, o produtor inglês Simon Monjack, e a mãe da atriz, Sharon Murphy, Brittany estranhamente sentiu um mal estar incontrolável. "Mãe, estou morrendo", teria sido a última frase de Brittany, antes de ficar inconsciente.
Ela teria morrido depois que chegou ao hospital. Provavelmente, porém, teria sido pela demora no socorro, talve Britt tivesse sido salva se o socorro tivesse sido bastante ágil. Ela teria sofrido o efeito de uma dose excessiva de remédios controlados.
HIPÓTESES SUSPEITAS
Várias hipóteses giram em torno desse falecimento. A hipótese inicial de "morte natural" nem chega a ser verossímil, pelo fato de Brittany ter sido jovem, com apenas 32 anos de idade e uma aparência bem jovial. Com a mesma idade, a canadense Emmanuelle Chriqui, era eleita a mulher mais desejável pelo portal Ask Men, poucos dias depois.
Mas suspeitas de assassinato por envenenamento - provavelmente com alguma adição de veneno de rato ao remédio que Britt tomava, por conta de um problema cardíaco - e mesmo o marido Simon Monjack foi considerado suspeito em uma das hipóteses.
Em 2013, um exame solicitado pelo pai da atriz, Angelo Bertolotti - antigo colaborador de grupos mafiosos e brigado com a mãe de Britt, Sharon Murphy, com quem Angelo teve apenas um romance que terminou quando a famosa filha ainda era bebê - indicou que o corpo de Britt apresentava substâncias de metal pesado e outros elementos químicos presentes em veneno de rato.
Segundo Angelo, Brittany e Simon - morto em maio de 2010 - teriam sido mortos por uma "terceira parte" que teria estado com o casal na véspera da tragédia da atriz. Angelo chegou mesmo a suspeitar de um atentado contra o casal. Um veículo da imprensa sensacionalista chegou a supor que havia um "maníaco" em Hollywood que teria se envolvido com a morte de Brittany.
Na hipótese de Brittany e Simon terem sido assassinados por uma terceira pessoa, o que se infere que a tragédia tenha alguma relação com Simon, que teria problemas com drogas e, antes de se casar com Britt, já havia sido preso por usar cheques sem fundo, na Inglaterra. Ele já era divorciado de uma jornalista britânica.
Neste caso, a tragédia de Brittany teria sido uma advertência para Simon, além de uma suposta "queima de arquivo", e Simon teria sido assassinado em circunstâncias parecidas, meses depois, como conclusão de um "acerto de contas" contra ele. É notório que Monjack teria morrido ingerindo remédios parecidos com os de Brittany.
Na hipótese de Simon ter assassinado Brittany, há a possibilidade dele ter matado a sua esposa, depois que ela soube que o produtor e roteirista teria usado a conta corrente da atriz para repassar dinheiro para duas ex-namoradas do inglês, com quem ele teve um filho cada.
Neste caso, Simon estaria traindo Brittany e teria se casado com ela por dinheiro, como um "trampolim" para ele ingressar em Hollywood. A infidelidade de Simon é notória que ocorreram rumores de que ele estava assediando a própria sogra, aproveitando que os três moravam juntos na mansão.
CASAMENTO INFELIZ
Fosse a hipótese da tragédia, o que se sabe é que tudo se relacionou com o casamento de Brittany Murphy com o roteirista inglês, de personalidade problemática e instável, infiel e pouco inclinado à felicidade conjugal com a atriz.
Com a relação, a carreira de Britt, que alcançava um ponto significativo de ascensão, depois do sucesso de Sin City - Cidade do Pecado (Sin City), de 2005, de Happy Feet - O Pinguim (Happy Feet), de 2006, e dos seus primeiros sucessos como cantora, duas covers da trilha de Happy Feet e sua participação na música "Faster Kill Pussycat", do DJ inglês Paul Oakenfold.
Entre 2002 e 2006, Brittany se ascendeu de forma bem expressiva, participando como atriz convidada do Saturday Night Live, comparecendo a premieres de filmes que não tinham ela no elenco (como Ricky e Bobby - A Toda Velocidade (Talladega Nights) e De Repente 30 (13 Going on 30)) e eventos da MTV e Nickelodeon.
Ela havia contracenado com atores que estão em evidência até hoje, como seu ex-namorado Ashton Kutcher, Dakota Fanning e Jessica Alba, tornando-se amiga dos três. Brittany também fazia suas sessões de modelo, sendo capa de uma edição da Cosmpolitan norte-americana e sendo garota-propaganda da marca de jeans Jordache.
Tudo ocorria bem até que Brittany, em sua passagem na Inglaterra - ela protagonizou o filme Amor e Outros Desastres (Love and Other Disasters), produção inglesa e francesa - . conheceu o misterioso Simon Monjack.
Aí, estranhamente, a vida declinou. Seguindo a frase "tão longe, tão perto", Brittany morou em Hollywood Hills e se distanciou do primeiro escalão de Hollywood. Passou a fazer filmes de menor expressão e foi boicotada para o elenco de Happy Feet 2, quando os executivos da Warner pediram uma outra atriz para dublar a Gloria e a cantora Alecia Moore, a Pink, foi escolhida pela produção.
E isso já em 2009. Brittany - que chegou a exercer atividades de produtora com o filme A Garota do Rámen (The Ramen Girl), de 2008 - , nessa época, procurava mudar radicalmente sua imagem de atriz de comédias românticas e passava a fazer filmes de suspense e terror que, embora de menor expressão, valorizavam seu talento.
Com isso, foi divulgada recentemente a informação dos produtores do filme Algo Maligno (Something Wicked), último filme finalizado com Brittany no elenco, que o desempenho da atriz foi "arrepiante", o que confirma o reconhecimento do grande talento que ela foi em seus 18 anos de carreira.
LUTO INTERMINÁVEL
Contrariando casos como os de Paul Walker e Philip Seymour Hoffman, que tiveram tragédias graves mas são postumamente mais destacados pelas suas atuações - os filmes com Walker, sobretudo os da série Velozes e Furiosos (Fast & Furious), são constantemente reprisados na TV paga - , a tragédia de Brittany se sobressaiu à sua carreira.
A culpa disso tudo é da imprensa sensacionalista - definida, nos EUA, como "imprensa amarela" (yellow press), enquanto no Brasil é chamada de "imprensa marrom", mas em ambos os casos relativas ao papel jornal de baixa qualidade que se "amarela" (ou se "marroniza") rapidamente - , mais preocupada em cobrir escândalos do que transmitir informações.
Até hoje só se fala da tragédia de Brittany Murphy. Ela se tornou "atriz de um drama só", a tragédia de 20 de dezembro de 2009, que poderia até ser evitada, a exemplo da quase tragédia com a sub-celebridade brasileira Andressa Urach.
Com as tecnologias de atendimento hospitalar, Brittany tinha tudo para apenas ter passado mal, ainda que em estado grave e até sofrendo um período de coma, e se recuperado ainda que de forma lenta. A atriz quase ficou órfã de mãe, já que Sharon Murphy, em 1991, teve câncer de mama e fez quimioterapia numa época em que tais tratamentos não eram considerados bem-sucedidos.
Possivelmente, Brittany faleceu pela demora no socorro, talvez até pela hesitação natural da mãe, assustada com o repentino ataque cardíaco da filha, da qual se diagnosticou, como causas da tragédia, uma ocorrência simultânea de anemia e pneumonia, além de várias infecções no organismo.
Acredita-se que tais problemas poderiam, mesmo assim, terem sido resolvidos. Perdemos uma atriz fantástica, uma showwoman, com talentos para fazer dramas psicológicos, para cantar e até compor (Brittany pensava em ser compositora), dançar e fazer sessões de moda. Sua personalidade era divertida e alegre, e Brittany tinha muita alegria de viver.
Mas o luto interminável através da incessante cobertura da imprensa sensacionalista, que até hoje explora de maneira leviana a tragédia de Britt, impede que relembremos seu perfil adorável, que mais parecia de uma garota esperançosa e alegre, cheia de potencial e da qual se esperaria um futuro brilhante e próspero, que um casamento no meio do caminho acabou interrompendo por definitivo.
Comentários
Postar um comentário