BRITTANY MURPHY EM CENA DE BUSCA ALUCINANTE (ABANDONED), DE 2010.
Falecida há exatos 14 anos (e às 16 horas do horário de verão brasileiro de 2009), Brittany Murphy recebeu várias homenagens nas redes sociais. Mas como tornou-se chover no molhado falar tanto na sua tragédia, vamos a outros aspectos relacionados direta ou indiretamente a esse triste e lamentável incidente.
No Brasil, as recentes separações da apresentadora de TV Ana Hickmann e da ex-atriz Susana Werner (quase uma cosplei da Alicia Silverstone, mas nascida no mesmo ano de Brittany), respectivamente do empresário Alexandre Correa e do goleiro Júlio César, revelaram um problema que estava por trás desses "casamentos de comercial de margarina" que tanto enfeitaram as páginas das colunas sociais e da mídia de celebridades.
Esse problema é o abuso patrimonial. Trata-se de uma atitude de um cônjuge de usar bens, documentos e outros pertences do parceiro para controlá-lo. É como se este parceiro não tivesse controle próprio dos bens, "retidos" pelo cônjuge.
Susana Werner e Ana Hickmann (que foi empresariada pelo próprio ex-marido) reclamavam que seus esposos retinham os salários delas, que eram impedidas de terem autonomia financeira, manipuladas para obedecer às decisões de seus parceiros.
Foi justamente isso que ocorreu com Brittany Murphy. Ao se casar com Simon Monjack - agora apelidado jocosamente como "Simon Conjack", num trocadilho com a palavra con man, "charlatão" - , Brittany teve no estranho marido um dublê de empresário que passou a controlar ela em tudo, "monitorando" sets de filmagens, retendo a grana da esposa e a impedindo de ver os amigos, sob o pretexto de que Hollywood era "um ambiente tóxico".
Tóxica era a relação de Britt com "Conjack", como se vê em várias informações divulgadas recentemente e que desmontaram a falsa imagem de "Romeu e Julieta" que muitos imaginaram viver o estranho casal. E ver que Brittany Murphy não podia mexer no seu próprio dinheiro nem sair de casa para ver os amigos - até o reencontro de Britt com Ashton Kutcher, em 2009, foi rápido e "profissional" - era vergonhoso e constrangedor. E a tragédia de Britt só fez piorar essa constatação.
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