A atriz Brittany Murphy teria, sem dúvida alguma, aderido à campanha #EleNão, de repúdio ao candidato de extrema-direita à Presidência da República, e isso não é suposição. Pelo contexto do que seria sua vida após 2009, podemos garantir que ela teria se manifestado contra o presidenciável fascista.
Brittany Murphy descendeu de judeus, que, sabemos, foram vítimas históricas da opressão fascista. A atriz pode ter sido, em seu tempo, despolitizada, tendo participado de um espetáculo de música ao lado da amiga Alyssa Milano para animar os soldados que iriam lutar no Oriente Médio, a mando do presidente George W. Bush, em 2002.
No entanto, Britt sentiria muito bem os novos tempos, e ela, se tornando atriz de primeira grandeza e conseguindo papéis mais diferenciados, também teria se evoluído para avaliar a realidade de maneira mais crítica. Se sobrevivesse ao provável envenenamento de 20 de dezembro de 2009, ela teria percebido muitas desilusões a partir do casamento com o produtor Simon Monjack, que teria sido desfeito em 2010.
A estrela de filmes como As Patricinhas de Beverly Hills (Clueless), Recém-Casados (Just-Married) e Grande Menina, Pequena Mulher (Uptown Girls) também teria se solidarizado com as denúncias de assédio sexual do #MeToo.
Tendo provavelmente visitado o Brasil, se tivesse aceito o convite para atuar em Os Mercenários (The Expendables), cuja sessão de filmagens teria talvez salvo a vida de Britt (acredita-se que ela poderia se afastar de sua casa, evitando o envenenamento), Brittany, que numa entrevista para a MTV Brasil em 2006 falou "Beijos, Brasil" quase sem sotaque, teria percebido a importância do país sul-americano.
Com esses detalhes, e com vários astros internacionais aderindo à campanha #EleNão, é bem provável que Britt teria dado o seu aval. E seria um aval que teria deixado muita gente alegre e estimulada a lutar pela democracia brasileira.
NOTA: A foto que aqui aparece é uma montagem livremente adaptada de uma cena do filme Flashes de uma Psicose (Deadline), de 2009, com a mão esquerda retirada de uma cena de A Agenda Secreta de Meu Namorado (Little Black Book), de 2004, com as mangas de um casaco de crochê, sendo uma delas posicionada como se estivesse manipulando o celular para um selfie.
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